O indivíduo, a individualidade e o individualismo nas organizações

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Podemos afirmar que todos os grandes feitos do homem, advém da união de indivíduos que decidem comumente
fora utilizada pela primeira vez na forma escrita, por volta do século XVII, para caracterizar o ser humano isolado, sendo sinônimo de pessoa ou ser humano singular.
Já a palavra individualidade, refere-se à qualidade particular do comportamento do indivíduo, o que forma a sua personalidade, fruto dos valores adquiridos da sua relação familiar, experiências sociais e do seu cotidiano, da fecundação até o final da vida. Sendo a personalidade o maior bem que o indivíduo singular consegue oferecer à organização. É a individualidade que transforma o ser humano de isolado em exclusivo, portador de habilidades e de capacidades distintas, detentor de potencialidades que somente ele executa com excelência em seu grupo de convivência. A direção do melhor aproveitamento destas capacidades pela organização é o norte das teorias comportamentais modernas.
Saindo da teoria clássica da administração, de visão mecanicista e temporal, surge então as teorias comportamentais, com estudos estruturados a partir de 1940, com Maslow, Lewin, Herzberg e McGregor.
Não podemos concluir que o estudo das relações humanas é uma escola de pensamento categórica, mas um juntamento de inúmeras correntes teóricas. O que podemos garantir é que as teorias das relações humanas coexistem em todas as demais teorias levantadas recentemente, definitivamente apontando a importância do indivíduo e a relação direta do seu comportamento na organização. Ou seja, o indivíduo, por meio da sua individualidade influencia positivamente ou não na produtividade da organização.
Sendo a individualidade, referência fundamental, os gestores se confrontam continuamente com o desafio de interpor, interferir, intermediar e influenciar o comportamento do indivíduo na organização, no sentido de lapidar na busca incessante do melhor brilho individual.
A manifestação dessa individualidade, ocorre de maneira diversa entre os indivíduos, tendo cada um deles sua carga própria de energia, e que reagem de maneira específica a condições exteriores.
A complexidade na gestão administrativa se amplia, quando tais valores individuais manifestados nos relacionamentos, interferem na formação da cultura organizacional da empresa, uma vez que o pensamento no seu âmbito coletivo é representado pela influência do indivíduo que gradativamente constitui as representações sociais da organização.
Já o individualismo, termo relativamente novo nos estudos das ciências sociais, chega para limitar as conquistas do coletivo. Visto como um mal nas organizações, o individualismo isola o indivíduo das outras pessoas, rejeitando opiniões e sugestões, sobrepondo o valor e direito individual em detrimento do grupo, perdendo muito da comunicação e dinamismo. Justamente o contrário do que as organizações necessitam como características em bons profissionais.
O individualismo causa insegurança, ansiedade, e até o desligamento de profissionais nas empresas. Se o conjunto de indivíduos forma a base das organizações, a preocupação com o coletivo, fundamentada em valores, normas e sistemas de comunicação eficazes deve prevalecer.
Para os gestores, o desafio está em promover a interação destes indivíduos com a consolidação do conceito de equipe, equilibrando a heterogeneidade de seus componentes, bem como suas necessidades e motivações, conscientes de que personalidades diferentes trazem habilidades diferentes ao ambiente de trabalho, maior criatividade e maior produtividade.
O sentimento de pertencimento à organização maximiza tais habilidades e das competências individuais, e a melhor maneira de gerir tais recursos é encontrando pontos de intersecção fazendo com que tal multiplicidade de comportamento se integre num amplo envolvimento profissional e pessoal de compromisso com a organização e com os demais indivíduos.
De responsabilidade organizacional, cada indivíduo deve receber conhecimento amplo sobre a missão, visão, valores e objetivos da empresa para que desenvolva sua própria consciência critica até que se torne sujeito ativo na construção da organização.
FONTE http://www.administradores.com.br/artigos/empreendedorismo/o-individuo-a-individualidade-e-o-individualismo-nas-organizacoes/110585/

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