RIO 2016 - O que podemos aprender com os Esportistas Empreendedores?

Durante o evento acompanhamos diariamente vários esportistas caírem e se levantarem. Choros, risos, lágrimas, tudo junto regado a muito suor. Alguns dizem que a principal lição do esporte é competir. Na verdade, ele ensina mais: ensina cair e levantar.
Passados esses dias intensos de jogos olímpicos no nosso país, onde vimos vários jogadores brasileiros disputando as tão arduamente medalhas de ouro, prata e bronze, faço uma analogia do esportista olímpico como um grande empreendedor. Não, o esportista não tem empresa, não tem negócio. Mas quem disse que é preciso para ser um empreendedor?
Muito tem se falado sobre empreendedorismo no Brasil, principalmente neste momento atual de recessão, a iniciativa empreendedora por necessidade se torna a mais viável. Aos que desejam sobressair nos negócios, o empreendedorismo transforma-se em uma ferramenta indispensável. Mas pouco se pensa sobre o que é empreendedorismo na essência e quais características imprescindíveis um empreendedor de sucesso precisa ter.
Segundo Peter Drucker, um empreendedor sabe transformar ideias inovadoras em ações lucrativas. E mais! É preciso ter resiliência, visão de futuro, criatividade. É necessário ir além, fazer diferente, testar seus próprios limites. Precisa também correr riscos calculados e sonhar, sonhar muito, sonhar com a conquista, mas sempre com os pés no chão.
Pensando... Não seriam estas características que vimos nestes atletas que competiram nos últimos dias?
Inovação: muitos tentam novas formas de jogo, novas sacadas, inventam e reinventam sua modalidade. Nesta inovação, ganham notoriedade, como aconteceu com Diego ao modificar sua série e conquistar a medalha de prata.
Resiliência: eles caem e levantam diariamente. Sentem dores, todo o corpo dói muitas vezes, pois esportes de alto rendimento fazem o corpo sofrer. Como o ginasta Francês Samir Ait Said fraturou a perna direita e Jade Barbosa que machucou o tornozelo na competição de solo. A ginasta brasileira chegou a um ponto em que a dor passou dos limites. Mas foi até seu limite. E tenho a certeza de que, na próxima competição, ela estará lá, brilhando e tentando novamente.
Visão de futuro: trabalhar diariamente para uma competição que irá ocorrer dali a 2 ou 4 anos requer muita visão de futuro para perceber que seus passos diários o farão chegar ao seu objetivo final.
Criatividade: para inovar, é preciso criar. Fazer diferente. Dar sua própria versão, deixar sua assinatura a algo que já vem sendo feito há décadas. Assim se conquista respeito e admiração. Além do sucesso, é claro.
Mas, o que os fazem continuar? Não desistir? Lutar até vencer? Cair e levantar?...
Com certeza, a resposta é amor! Paixão pelo que fazem. É responder simplesmente NADA quando alguém lhes pergunta: “O que eu faria se não fizesse isto?
E você? Na sua vida? No seu emprego? Você tem sido empreendedor? Tem corrido atrás dos seus sonhos com determinação, criatividade e inovação?
E se eu lhe perguntar: o que você gostaria de fazer além do que faz hoje? Você me responderia: NADA!
Pense nisso... se o NADA não for a resposta pronta quando lhe fizerem esta pergunta, está na hora de rever seus sonhos e partir rumo a novos horizontes.
Boa sorte e boa viagem!

Vanessa Medeiros de Carvalho
Jornalista, especialista em Marketing e mestre em Administração. Possui experiência na área de comunicação, tendo atuado como repórter, revisora de textos, assessora de comunicação, editora de revistas e gestora de conteúdo web. Durante 9 anos, foi professora universitária, lecionando em cursos de graduação e pós-graduação. Atualmente, é consultora de empresas com foco em comunicação empresarial estratégica, e palestrante nos temas empreendedorismo, comunicação estratégica e mídias sociais. Contato: vanessa.mv@globo.com

http://www.administradores.com.br/artigos/empreendedorismo/rio-2016-o-que-podemos-aprender-com-os-esportistas-empreendedores/97642/

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