E a corrupção como vai?

“Brasil ocupa a 69º posição no ranking de percepção da corrupção”. A notícia divulgada no dia 5 de dezembro de 2012 pela ONG Transparência Internacional, trás uma triste situação que nós brasileiros infelizmente já se acostumamos: vivemos em um país em que a corrupção é tratada como algo normal.
Dentro deste cenário grande parte da população reclama da classe política como sendo a única responsável pelos atos de corrupção existentes. Os atos de políticos corruptos são os que mais entramos em contato no dia a dia pela mídia, mas por vezes se esquecemos de que estes atos se estendem pelas demais classes de trabalhadores: empresários, funcionalismo público e privado e cada cidadão do nosso país também reflete esta corrupção que tanto reclamamos. Isso mesmo você e eu. Que por vezes reclamamos da classe política.
Quero partir do ponto: para existir o corrupto tem que existir um corruptor (alguém que induz o outro a cometer um ato ilícito). Partindo da lógica que a classe política é eleita pelo povo e, portanto deveria ser um reflexo das ações e pensamentos do povo. Será que tamanha corrupção na política não reflete algo que acontece em nosso dia a dia?
O quão acostumado culturalmente estamos que alguns atos são normais e os cometemos em nosso dia a dia? Sabe aquele jeitinho brasileiro? A velha ideia de tirar uma vantagem em tudo. Então este mesmo “jeitinho” vai se refletindo nas ações do dia a dia. Não devolver o troco entregue a mais por engano do caixa. Querer subornar um policial quando é pego cometendo uma irregularidade. Aceitar propina. Realizar “favores” pensando em vantagens futuras. Achar que ganhar 10% “por fora” em um negócio é normal. E estas ações (que sim são ações corruptas) vão se refletindo em toda a sociedade, até chegar aos homens que são nossos representantes: os políticos.
http://www.administradores.com.br/mobile/artigos/cotidiano/e-a-corrupcao-como-vai/71950/

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