Mulher rodoviária ainda luta contra preconceito em Salvador


Ela foi uma das primeiras  em Salvador a encarar o volante e penetrar em um mercado que até então era unicamente composto por homens. Gisele Santos, 52 anos, dois filhos, é motorista de ônibus há 26 anos e teve  que enfrentar barreiras formada por preconceitos em relação ás atividades da mulher no mercado de trabalho e se impor como profissional da categoria. 
Hoje, quando se comemora o Dia dos Rodoviários, ela se diz uma mulher realizada, tendo conseguido não apenas se impor em uma categoria predominantemente masculina, mas angariar o respeito dos colegas de profissão. Mãe de dois filhos, conseguiu com muito esforço educá-los e transfomá-los em um advogado e integrante do esquadrão Águia da Polícia Militar, e uma estudante do curso de Enfermagem da Unime.
Para conseguir dirigir um ônibus da antiga empresa Capital, fazendo a linha São Caetano x Aeroclube, ela enfrentou preconceitos e ouviu gracejos, piadas e até xingamentos, simplesmente por ser mulher. “Muitos achavam bonito, mas tinha passageiros que dizia que meu lugar era fazer serviço de casa e teve até um que parou o carro  na frente e me xingou, mandando eu ir para casa e cuidar dos meus filhos, pois aquele lugar era para homem  e o meu lugar era na cozinha”.
http://www.tribunadabahia.com.br/2015/07/25/mulher-rodoviaria-ainda-luta-contra-preconceito

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