Mais de 4 000 crianças são usadas como soldados em conflitos armados, denuncia ONU

Mais de quatro mil crianças são utilizadas em todo o mundo como soldados em conflitos armados, revela um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) denunciando a «impunidade total» de organizações e países responsáveis por essa realidade.

O mais recente relatório da ONU sobre o recrutamento e a utilização de crianças como soldados em 2013 denuncia a «total impunidade» com que mais de 50 grupos armados e mesmo exércitos nacionais de alguns países forçam crianças a participar em conflitos violentos. 

O documento divulgado esta semana pela ONU analisa em detalhe 23 situações de conflitos violentos e aponta a situação trágica de crianças, cujos direitos são sistematicamente violados, em mais de uma dezena de países, entre os quais a República Centro Africana, o Sudão do Sul, Somália, Congo e Afeganistão. 

Noutros ainda, como a Síria e a Nigéria, as crianças são sistematicamete utilizadas como peões de guerra, são vítimas de abuso sexual e outro tipo de violência.

Entre os grupos extremistas, a lista das Nações Unidas acrescenta agora os extremistas do Boko Haram e o exército do estado islâmico do Iraque e do Levante (EIIL, ou ISIL na sigla inglesa), além das organizações Jahbat al-Nusra, o Ahrar al Sham e as células dos rebeldes curdos.

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