Motoristas fazem paralisação e pontos ficam lotados no Rio de Janeiro

Uma paralisação de 24h marcada para esta quinta (8) por motoristas e cobradores de ônibus do Rio deixou os pontos lotados e está causando transtornos para trabalhadores e estudantes que dependem dos coletivos.
A paralisação foi decidida ontem à tarde, e é resultado de uma discordância sobre o acordo salarial negociado pelo Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio (Sintraturb) em março – parte dos rodoviários disse não ter sido consultada e não aceitou o reajuste de 10% no salário-base (que passou a R$ 1.957) e de 40% na cesta básica, exigindo mais 10% de aumento salarial e cesta básica de R$ 400 – após o aumento, ela passou a R$ 150.
Os efeitos da paralisação são visíveis nas ruas da zona sul do Rio e no Centro da cidade: há poucos ônibus circulando e diversos pontos estão cheios de passageiros. Na zona oeste, a circulação do BRT Transoeste foi suspensa entre os bairros de Santa Cruz e Campo Grande para evitar o risco de depredação de veículos. Os grevistas estão fazendo piquetes nas portas das garagens de diversas empresas, tanto na zona norte quanto na zona oeste da cidade. Há relatos de que ônibus que tentavam deixar as garagens foram apedrejados.
O presidente do Sintraturb, José Carlos Sacramento, não soube estimar que percentual da frota deixou de circular. "Na parte da manhã, no horário do rush, é mais complicado. Mas, das 43 empresas do Rio, apenas umas cinco estão totalmente paradas", afirmou Sacramento.
"É mais uma greve política do que qualquer outra coisa. O Rio de Janeiro foi o Estado que ganhou o maior aumento da categoria, foi a maior dificuldade. Agora, nesse movimento tem órgãos interessados em se promover", disse o sindicalista.

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