Movimento Empresa Júnior quer despertar empreendedorismo em acadêmicos


Com o objetivo de complementar a formação acadêmica de seus participantes fornecendo experiências práticas aos estudantes de diversas áreas, surgiu em 1967, na França, o Movimento Empresa Júnior (MEJ). O sucesso do empreendimento fez com que o modelo francês se consolidasse na década de 1980 e se difundisse para diversos países, entre eles o Brasil, que recebeu o movimento em 1988, através da Câmara de Comércio Franco-Brasileira, e somou aos objetivos o desenvolvimento de uma visão empreendedora e de responsabilidade social.
O presidente do conselho da Federação das Empresas Juniores do Estado do Paraná (Fejepar) e estudante do 4º ano de Engenharia Civil na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), campus Pato Branco, Thiago Augusto Ruaro, vem trabalhando para que cada vez mais empresas juniores de instituições de ensino superior do estado consigam se federar à Fejepar.

Apoio
Outro objetivo de Ruaro é que empresários paranaenses ‘abracem’ a causa e apoiem financeiramente o movimento, fazendo com que as empresas juniores se fortaleçam cada vez mais. Também que a federação possa realizar mais eventos de capacitação para os participantes do MEJ e que os acadêmicos consigam participar das empresas juniores e sair preparados para o mercado, dotados de uma visão empreendedora voltada ao seu setor de atividade. Ele lembra que o serviço realizado pelo acadêmico é voluntário e que o valor da anuidade repassado pelas empresas juniores à Fejepar não é suficiente para a realização de tantas atividades do setor, e que aumentar o repasse não seria possível porque poderia prejudicar as empresas. Por isso, observa Ruaro, é fundamental o apoio do empresariado.

Pioneiras
As empresas juniores pioneiras no Brasil foram as da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em pouco tempo, o MEJ se espalhou por todo o país de forma expressiva, instalando-se também no Paraná. Ruaro explicou que o que torna a empresa júnior atraente aos olhos dos pequenos e microempresários são os preços acessíveis, a qualidade dos serviços prestados – visto que os acadêmicos colocam em prática o que aprendem nos cursos universitários sempre sob a orientação de professores altamente qualificados para cumprir essa função – e a oportunidade de desenvolvimento pessoal que as empresas juniores proporcionam.

Função
Ruaro explicou que a empresa júnior é uma associação civil, sem fins lucrativos, constituída exclusivamente por alunos de graduação de estabelecimentos de ensino superior, e que presta serviços e desenvolve projetos para empresas, entidades e sociedade em geral, nas suas áreas de atuação, sob a supervisão de professores e profissionais especializados.
Mais informações e contato podem ser obtidos no site www.fejepar.org.br.

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