Uma substância que pode ser usada no tratamento do Mal de Alzheimer foi descoberta por pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) no Cumaru, planta típica da região amazônica. Segundo a pesquisa, além de mostrar propriedades neurogênicas, a substância também induziu as células-tronco a formar novos neurônios. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (20).
O Alzheimer é uma doença degenerativa que afeta a memória do indivíduo. Apesar de não ter cura, já existem tratamentos que conseguem retardar os efeitos da doença. O resultado da pesquisa da UFPA sugere um tratamento que diminui as perdas cognitivas das pessoas afetadas pelo Alzheimer.
Segundo o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Alberto Arruda, a substância foi patenteada nos Estados Unidos, mas a patente é dividida entre o Governo do Pará e também com a UFPA. “Essa descoberta, fazendo uma rápida comparação, seria o novo Viagra. O Viagra não existia, de repente saiu como um medicamento novo, que foi e ainda é absoluto e rende bilhões para o laboratório que o lançou”, explicou.
De acordo com o governo, a expectativa de faturamento com o medicamento desenvolvido a partir da substância encontrada no cumaru é de US$ 170 bilhões. Para o governador do Pará, Simão Jatene, é um momento oportuno para efetivar o laboratório público Parafarma, que será destinado a pesquisa e ao desenvolvimento de biofármacos no estado. “Sempre entendemos a importância da biodiversidade que temos em nosso território, por isso avançamos nos estudos para a criação do Parafarma e estamos buscando parceiros para essa implantação que deve acontecer nos próximos meses”, afirmou. O laboratório Parafarma deve ser instalado no Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT Guamá)
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