Lei dos estacionamentos ainda gera conflitos em Manaus

Estacionamentos do Centro estão cumprindo a lei, mas aumentaram o preço
Estacionamentos do Centro estão cumprindo a lei, mas aumentaram o preço(Winettou Almeida)
Lei do Estacionamento, que  entrou em vigor no dia  9 de setembro,  ainda tem gerado muitos conflitos. No Centro, os estabelecimentos têm cumprido a lei que determina o pagamento fracionado, mas o aumento no preço continua.
No estacionamento Faísca, na rua Saldanha Marinho, Centro, a proprietária Fátima Lemos, conta que a lei está sendo benéfica para os  usuários que agora não tem reclamado do preço do serviço. Segundo a empresária carros pequenos pagam R$ 6 pela hora ou fração, motocicletas, R$ 3 e carros grandes, R$ 8. Antes da lei, o preço médio nos estacionamentos do Centro era de R$ 5.
Para o motorista Pedro Souza, 32, que trabalha há cinco anos no Centro a nova lei é  boa, principalmente para as pessoas que ficavam formando filas duplas na rua. “Acredito que a lei facilitou a vida dessas pessoas que agora tem essa opção”, disse o motorista.
Alguns proprietários, contudo, reduziram a tarifa. No estacionamento Novo Milenium, na rua Lobo D’Almada, o  proprietário está cobrando R$ 4 pela hora e R$ 1 a cada 15  minutos.
Segundo o proprietário Alex Santiago, essa estratégia é para atrair mais clientes que muitas vezes deixam de ir ao Centro por que acham que não vão encontrar lugar para estacionar.
De acordo com o autor da lei,vereador Wilker Barreto, a grande resistência em cumprir a lei tem sido dos shoppings. “O certo seria os shoppings cobrarem cinquenta centavos por 15 minutos, pois o consumidor já está indo a um centro de compras e não deveria ser cobrado por isso”, acrescentou o vereador.
O vereador informou ainda, que esteve com o prefeito Artur Neto e o mesmo assumiu o compromisso de continuar afiscalização nos estabelecimentos e se for preciso até caçar o alvará de funcionamento. “Se a lei não for posta em prática não é a lei ou o vereador que vai sair perdendo e sim o consumidor que não pode se conformar com os preços abusivos”, declarou Wilker Barreto.
 Os programas de Defesa do Consumidor do Estado e do Município estão realizando operações constantes para barrar os aumentos abusivos no preço do serviço.

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