Renúncia do Papa: dor de uma traição ou ato de humildade?

Somente Bento 16, dentro de si, sabe as razões de seu gesto.
Mas, os juízes externos proferem sentenças de absolvição ou de condenação.
 


Uma corrente vê a renúncia como desistência do dever, fraqueza, desânimo ou desilusão diante da traição sofrida, dos complôs, das crises, divergências, escândalos, e erros havidos no seio da Igreja. Seria, ainda que por uma reação tipicamente humana, o ato de ligar o ...dane-se, e abandonar o barco.

A outra corrente enxerga a renúncia como um gesto singelo de humildade de alguém que se vê sem forças para conduzir a Igreja por esses difíceis caminhos da pós-modernidade. Seria o ato de passar o bastão, no momento exato, em penosa corrida de revezamento.

Os dotados de espiritualidade ou religiosidade, e até mesmo os ateus, agnósticos e céticos pensantes, certamente não estão alheios a esse fato, pelo menos histórico, em razão de suas causas e de suas conseqüências.
 

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