Atos Obscenos em público! - Será a Era Calígula?

 Clique na foto para ver o vídeo completo:


Clique na foto para ver a notícia completa:


622
  



Se o assunto das abelinhas na ladeira de Olinda no carnaval de 2013 deu o que falar, imagina este casal em pleno o carnaval de Salvador em 2010. Sabemos que atitudes deste tipo não são de hoje e mais ainda que nem tudo é devidamente divulgado nem tomado as devidas providências cabíveis em todos os lugares e situações se perguisarmos no 'Google' aparecerá em diversos estados assuntos similares a ambos os casos. Isso parte de todos os lugares, classes sociais, casais heteros, homos... mais o que entristece é que boa parte da população que faz fica no desconhecimento e sem penalidade... Gerando assim o conflito onde 'se fosse um casal LGBT tava na mídia, tinha sido preso... ' aumentando cada dia mais o preconceito e a perseguição com os mesmos; Mas como é hetero é normal, pode ser normal...né?! Afinal quem nunca teve vontade de realizar suas loucuras, aventuras... íntimas?! Independente de quem comete estes 'atos obscenos' se deve sim ter a aplicação devida das penalidades.

 Ato obsceno é definido como crime no Art. 233 do Código Penal brasileiro. Consiste na prática de obscenidade em lugar público, ou aberto ou exposto ao público. A pena é de detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. A definição do termo obscenidade pode variar mais ou menos, e em certos casos de fato varia grandemente, de comunidadea comunidade, de culturaa cultura, de paísa país, de época em época. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O fato é que se alimentarmos a continuidade e as impenalidades destas situações, teremos que nos deparar com coisas piores adiante estaremos contribuindo para uma regressão histórica como foi nos tempos do Imperador Calígula que reinava acima de tudo com escândalos sexuais. Um homem que experimentou a loucura como forma de vida. Imagina as coisas daquele tempo circulando nos dias de hoje... Dá pra imaginar...? Vamos lembrar então quem foi Calígula e como foi o seu tempo, pra ver se nos interessa reviver isso!


Comentário por Mary Anne Noglim
Presidente no Instituto Cedeespe




SERÁ A ERA CALÍGULA?

Texto: Leandro Morais - Fotos: Reprodução
Produzido em 1979 baseado na vida do imperador romano, Calígula é considerado um dos filmes mais polêmicos do cinema




Com certeza, sua professora de História passou rapidamente pelos capítulos do livro que tratavam da vida de Calígula, imperador romano do ano 12 d.C. até 41 d.C. Caio Júlio César Augusto Germânico marcou a história de Roma pelo seu governo tirano e suas várias histórias relacionadas a sexo.
Além das várias orgias, que causaram diversas doenças no líder, Calígula mantinha casos com suas irmãs e era casado com a mais famosa e infame prostituta da capital italiana da época. As histórias relacionadas ao imperador são tão “curiosas”, que o filme homônimo produzido em 1979 baseado na vida do romano é considerado um dos mais polêmicos do cinema.

O motivo?! A produção italiana mostra o show de perversão sexual que era patrocinada pelo governo romano sob o comando de Calígula. Outra história famosa retratada no longa metragem envolve o cavalo do imperador, chamado Incitatus. Segundo relatos, o animal foi nomeado cônsul e sacerdote como forma de ofensa ao Senado, mostrando que ele poderia fazer o que bem entendesse em seu governo.
Mas vamos com calma! Alguns historiadores questionam as histórias e boatos envolvendo Calígula. A demência e perversão sexual eram usados pelos escritores em suas crônicas para descrever e denegrir a imagem dos maus governantes. Hipoteticamente, os relatos podem ter acontecido, ou não. Vai da fé e do fetiche de cada um.


Busto de Calígula
(Imperador cruel e depravado)

Germânico era um valente cônsul e general do Império Romano, que morreu aos 34 anos de idade, possivelmente envenenado. Deixou um filho ainda pequeno, Caio Calígula, que foi adotado pelo imperador de Roma, Tibério. Calígula tinha 25 anos quando sucedeu ao pai adotivo e foi nomeado imperador. Com o tempo, o filho do general morto obteria todos os títulos imperiais, inclusive o de Augusto César, e o poder correspondente.




Como vivera desde os dois anos de idade no acampamento militar de seu pai, era querido pelos soldados que o viram crescer. Foram eles que lhe deram o sobrenome com o qual passou à história, Calígula, um diminutivo de caliga, o calçado militar dos romanos.

Um historiador da época, Suetônio, afirma que Calígula participou do assassinato do pai adotivo, Tibério. Este o havia designado como um de seus herdeiros - e, conhecendo seu caráter distorcido - também disse que preparava uma víbora para o povo romano. Segundo Tibério, Calígula tinha todos os vícios dos pais e nenhuma de suas virtudes.

Como Nero, Calígula começou a governar de forma liberal. Os cidadãos romanos chegaram a pensar que estavam no início de uma era feliz. Mas o imperador adoeceu, devido aos seus excessos e orgias, e, quando se recuperou, revelou sua maldade.

Para alguns historiadores, a doença deixou Calígula demente. Gastos exorbitantes, impostos altíssimos e a total falta de freios marcaram o resto de seu reinado. Sua crueldade com os presos e os escravos era tão grande quanto sua depravação na vida sexual. Divertia-se fazendo torturar condenados na frente de seus familiares. Tomava as posses de suas vítimas e não admitia ser contrariado em nada.

Mantinha uma casa de prostituição e ordenou que estátuas suas fossem colocadas em lugares de destaque em todos os templos, até nas sinagogas em Jerusalém. Nessa hora, entrou em conflito com os judeus, que não aceitaram esse desejo do imperador, que desejava ser adorado como um deus.

Nomeou senador romano seu cavalo, Incitatus, para quem construiu um palácio de mármore. Antes disso, havia nomeado o cavalo como sacerdote e designado uma guarda pretoriana (força militar romana criada para guardar o imperador e seus familiares) para tomar conta de seu sono. Sua idéia era humilhar o Senado romano e mostrar que se podia nomear um cavalo sacerdote e senador, podia fazer qualquer coisa com a vida de qualquer pessoa.

Uma vez no Circus Maximus, onde os jogos eram para criminosos, imediatamente antes de entrarem na arena dos leões. Ele ordenou que as cinco primeiras filas de espectadores fossem levados para a arena, o que aconteceu. Várias centenas de pessoas foram comidos e dilacerados apenas para sua diversão. A tortura favorita de Calígula era cortar suas vítimas com uma serra e gostava também de mastigar os testículos de suas vítimas, sem separá-los do corpo dos torturados.

Um homem que o insultou foi executado junto com toda a sua família na frente de uma platéia. Homem e mulher foram mortos em primeiro lugar, em seguida, o filho mais velho e assim por diante, até que chegar a uma garota de 12 anos, ela começou a chorar histéricamente depois do drama muitos se compadeceram. Um homem na platéia gritou que a menina era virgem e devia ser poupada, o imperador mandou o carrasco estuprá-la e depois estrangulá-la, o que aconteceu.
Ele fez sexo em público com três de suas irmãs, inclusive em banquetes.

Os soldados apoiavam todas as loucuras do imperador. Por duas vezes Calígula escapou de atentados à sua vida: era odiado pelo povo. Mas foram os oficiais de sua guarda que, aterrorizados e fartos, decidiram acabar com seu governo desvairado. Numa conspiração que reuniu a guarda e senadores, o imperador foi assassinado num túnel que ligava o Palácio ao Fórum.

Calígula acreditava no terror como arma de poder e gostava de ser odiado: dizia: "Oderint dum metuant!" (que odeiem enquanto tremem de medo), referindo-se ao povo.

Fontes: http://educacao.uol.com.br/biografias/caligula.jhtm

#Fale conosco

Nome

E-mail *

Mensagem *