O futuro diretor executivo da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), Maurício Burity, afirmou desconhecer que exista alguma lei que proíba a contratação de bandas que toquem músicas que denigram a imagem da mulher e que façam apologias à violência pela prefeitura da Capital, mas destacou que particularmente é contra este tipo de atração.
Em entrevista ao portal paraiba.com.br nesta quinta (27), Burity comentou que João Pessoa ‘tem que valorizar a boa cultura e não apoiar bandas que fazem esse tipo de apologia’.
A princípio, o diretor explicou que vai continuar com o ritmo que foi estabelecido nos governos de Ricardo Coutinho (PSB) e Luciano Agra (sem partido) que optaram por músicas da terra e convidados mais ‘elitistas’,contudo ele explicou que ainda é preciso reunir toda a equipe, pois acaba de assumir a Funjope.
“Na realidade estou para apoiar a boa cultura e sou contra o forró de plástico, mas tem que assumir e conversar com a equipe”, conta. O diretor também comentou que os eventos culturais da cidade no verão também visam os turistas e promover a cultura popular.
Questionado a respeito da suposta lei, Burity explicou que não tem conhecimento e não acredita que seja estadual, exemplificando com o São João de Campina Grande que toca este tipo de música e contou que acha pouco provável que seja uma lei municipal.
Particularmente sou contra jp tem q valorizar a boa cultura. Qto a bandaas q fzem esse tipo de apologia.
Marília Domingues