Preso suspeito de abusar de três crianças amigas do filho, em Olinda

 
Um homem foi preso na manhã desta segunda-feira (29) suspeito de abusar sexualmente de três meninas menores de 10 anos de idade, em Olinda. Ele era vizinho das vítimas e trabalhava como representante de indústria farmacêutica. O crime foi denunciado por uma empregada doméstica da família de uma das vítimas, que ouviu uma conversa entre as crianças.

O mandado de prisão temporária expedido pela Terceira Vara Criminal de Olinda foi cumprido por volta das 7h30. O suspeito foi preso quando chegava em casa – de acordo com a polícia, ele não reagiu, mas também não confirmou as acusações. O homem teria abusado de três meninas, de 7, 8 e 9 anos de idade, que moram em apartamentos vizinhos ao dele.

Os pais das meninas, que não são irmãs, disseram à polícia que suspeitaram do que estava acontecendo porque a empregada doméstica de uma das famílias escutou uma conversa entre as crianças. Elas passaram a noite na casa do suspeito, que tem um filho de 6 anos. Na casa dele, a polícia apreendeu computador, CDs, pen-drives e uma grande quantidade de bombons e biscoitos. O material será encaminhado ao Instituto de Criminalística (IC), onde será feita a perícia.

Segundo a polícia, ele distribuía doces para as crianças do condomínio e pedia para os pais deixarem elas irem até sua casa, para brincar com seu filho. "Ele promovia festas, churrascos no edifício, com todos os moradores. Tinha uma convivência harmoniosa, fazia festinhas infantis, jogava bombons da varanda dele para as crianças embaixo do prédio. Ele sempre tinha um acordo que, ao final de cada festa e cada encontro na casa dele, pelo menos duas crianças dormissem na casa dele", contou o delegado Jorge Ferreira, responsável pelo caso. A esposa do suspeito também será investigada.
De acordo com a polícia, as crianças teriam passado por exames psicológicos na semana passada. Em depoimentos individuais, as meninas teriam contato a mesma história sobre o abuso cometido pelo suspeito. Através dos relatos das crianças, a suspeita é de que o representante farmacêutico cometesse o crime há, pelo menos, dois anos. As meninas foram submetidas ainda a exames sexológicos no Instituto Médico Legal (IML), no Recife. Os resultados devem sair no prazo de 30 dias.

#Fale conosco

Nome

E-mail *

Mensagem *