Acordo assinado por 21 países prevê corte de impostos de importação sobre bens ambientais. A partir de 2015, a tarifa máxima será de 5%. O acerto envolve grandes economias como Estados Unidos, Rússia, China, México, Austrália e Japão. O objetivo desses países é promover maior fluxo de bens como painéis solares, turbinas eólicas, instrumentos para o controle da água e do ar, entre outros.
"O mesmo procedimento levou mais de dez anos para ser negociado na Organização Mundial do Comércio (OMC), sem resultados. Nós conseguimos em apenas alguns meses", diz o presidente russo, Vladimir Putin.
O acordo no âmbito da OMC está parado. Em 2008, durante as negociações, o Brasil tentou incluir o etanol na lista de produtos que poderiam ter imposto reduzido. EUA e Europa rechaçaram a ideia sob o argumento de que a relação deveria conter apenas produtos de tecnologia. Para o Itamaraty e outros governos, americanos e europeus buscavam montar uma lista de bens que apenas eles teriam condições de exportar.
A decisão da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, responsável por 44% do comércio mundial, isola o Brasil e outras economias, e pode levar o País a ceder para não ficar de fora desse mercado.
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