Seguir em paz

Por Julio Capilé*
Vive a humanidade em busca da paz. O mundo nunca esteve em paz devido ao egoísmo e a ambição que ainda são as molas mestras da civilização deste planeta de provas e expiação. Individualmente todos anseiam pela paz, mas geralmente conseguem apenas uma espécie de armistício, isto é, estudam religiões, que todas pregam a paz, prometem segui-las, cada qual a sua, mas vivem em guerra no pensamento, cultivam notícias mórbidas e “não guardam desaforos”. Como seguir em paz, transmitir paz?
O estudante do Evangelho tem, por obrigação primeira, seguir os ensinamentos do Cristo: “A paz seja convosco!”
Todos nós buscamos a paz. Sinceramente falamos sobre isso, mas seguir em paz é o que muitos acham difícil. Seguir significa continuidade. Estar em paz agora, amanhã e sempre. Aí é que muitos encontram os empecilhos, pois o comum dos mortais é ainda a inferioridade e o cultivo, mesmo sem perceber, da animalidade habitante em nosso íntimo, o velho instinto de defesa, a besta da caverna, o receio de tudo que está lá fora. Os primitivos humanos não sabiam se, naquele dia, seria caçador ou caçado. Vivia num cuidado constante na preservação da vida. Muitas civilizações foram extintas por causa desse receio e até temos a frase de Julio Cesar “se vi pacem para belum” : “se quiser paz, prepare-se para a guerra”; isto é, arme-se bem e viva em paz. Mas o que sempre aconteceu é que a potência que se torna bem armada, teve gastos que precisa compensar e, assim, faz guerras de conquista e cria guerras regionais para justificar os investimentos.
E todos os habitantes dos países beligerantes passam a ser maus e dignos de serem exterminados, no conceito dos habitantes dos países inimigos. E ninguém consegue seguir em paz.
Depois de bem evoluído, o espírito consegue seguir essa paz cristã. Portanto é nosso dever cultivarmos o desejo de paz, positivamente, isto é, treinando o pensamento, diariamente, no sentido de só pensarmos bem de todas as criaturas, de tudo que nos rodeia, sabendo que estamos caminhando para a luz e um dia teremos a paz que Jesus nos ensinou. Não só estejamos em paz, mas sigamos a paz.
Esse treinamento cotidiano deve ser cultivado como uma espécie de idéia fixa e parte da intimidade do lar, com todos, casais, pais, filhos, patrões e serviçais.
Interessante é que, se um dos elementos exemplificar essa paz, insistentemente, acaba por transmitir aos outros componentes da esfera doméstica essa tranqüilidade. Daí, a necessidade do exemplo do verdadeiro cristão. Essa responsabilidade muitos não se lembram de aceitar intimamente. Todos, geralmente, esperam que o outro faça a paz.
Apesar de todas as circunstancias é dever de todo estudante da Doutrina procurar seguir a paz. O outro pode dizer o que quiser, é nosso dever ouvir e, sem aumentar os decibéis da fala, calmamente responder.
*Médico em Brasília
julio.capile@apis.com.br
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